Artículo 232: “Los indios, sus comunidades y organizaciones son partes legítimas para actuar en juicio en defensa de sus derechos e intereses interviniendo el ministerio público en todos los actos del proceso”.

 

- Statuto do Indios (Ley No. 6.001 19-XII-1973)

 

Artículo 18: "La tierra aborigen no puede ser objeto de arrendamiento, venta o cualquier acto judicial o negociación que restrinja los derechos de directa posesión de la comunidad aborigen o de los guardabosques.

 

En estas áreas, cualquier persona extraña a los grupos tribales o comunidades nativas está prohibida de cazar, pescar o recolección de frutas, o para realizar cualquier actividad de agricultura, ganadería o cualquier actividad de extracción”.

 

Artículo 19: "Toda tierra aborigen, por iniciativa o bajo tutela de la Agencia Federal de asistencia a los Indígenas, deberá ser delimitada administrativamente, de acuerdo con el proceso establecido por decreto por el Poder Ejecutivo.

 

La delimitación promovida en los términos de este artículo, homologada por el Presidente de la República, deberá ser registrado en un libro especial para este propósito por el Servicio de Patrimonio de la Unión en el registro del distrito judicial en el cual el territorio esté localizado”.

 

Artículo 22: "Los indígenas y los guardabosques gozan del título posesión permanente de la tierra en la que viven y del usufructo exclusivo de los recursos naturales y de todos los beneficios que existan en el territorio”.

 

Artículo 32: "Los indígenas o, la comunidad nativa, según sea el caso, tendrán la propiedad total de la tierra obtenida por cualquiera de los medios de posesión de la tierra de acuerdo a lo establecido en la legislación civil”.

 

Artículo 33: "Los indígenas, estén integrados o no, que ocupen un espacio de terreno menor de 50 hectáreas, por más de diez años, obtendrá la propiedad total de ese terreno”.

 

- Estatuto das Sociedades Indígenas (Proyecto de ley)

 

Artigo 4.VIII:  “- garantir aos índios e às comunidades indígenas a posse e a permanência nas suas terras”

 

Art. 14: “I - os direitos originários sobre terras tradicionalmente ocupadas pelos índios e a posse permanente dessas terras e das reservadas; II. o usufruto exclusivo de todas as riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos existentes nas terras indígenas, incluídos os acessórios e os acrescidos e o exercício de caça, pesca, coleta, garimpagem, faiscação e cata”

 

Art. 57:  “Art. 57 - São terras indígenas:

 

I.          as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios;

 

II.          as terras reservadas pela União, destinadas à posse e à ocupação pelos índios.

 

§ 1º - São terras tradicionalmente ocupadas pelos índios as por eles habitadas em caráter permanente, as utilizadas para suas atividades produtivas, as imprescindíveis à preservação dos recursos ambientais necessários a seu bem estar e às necessárias à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições.

 

§ 2º - São terras reservadas aquelas estabelecidas pela União, pelos Estados ou Municípios, em qualquer parte do território nacional, incorporadas ao patrimônio da União e destinadas à posse e à ocupação permanente pelos índios, para que possam nelas viver e obter meios de subsistência, com direito ao usufruto exclusivo das riquezas naturais dos solos, dos rios e dos lagos nelas existentes.

 

Art. 58 - Os direitos dos índios às terras que tradicionalmente ocupam são originários e imprescritíveis, e independem de reconhecimento formal por parte do Poder Público.

 

Art. 79: “As atividades de pesquisa e lavra de recursos minerais em terras indígenas regero pelo disposto nesta lei e, no que couber, pelo Código de Mineração e pela legislação ambiental.”

 

Art. 80: “A pesquisa e a lavra de recursos minerais em terras indígenas só podem ser realizadas mediante autorização do Congresso Nacional, ouvidas as comunidades afetadas, sendo-lhes asseguradas participação nos resultados da lavra.”

 

Art. 101: “O aproveitamento de recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos, em terras indígenas deverá ser precedido de autorização do Congresso Nacional, observadas as mesmas condições e o procedimento estabelecidos para a mineração em terras indígenas, através dos órgãos federais responsáveis, especialmente no tocante à elaboração de laudo antropológico e relatório de impacto ambiental, ao processo licitatório e sua subordinação a contrato escrito entre a empresa interessada, pública ou privada, e a comunidade indígena.”

 

Art. 104: “O aproveitamento dos recursos naturais florestais para exploração madeireira em terras indígenas somente poderá ser realizado através do manejo florestal em regime de rendimento sustentado, por empreendimentos integralmente coordenados e implementados por comunidades indígenas, nas respectivas áreas que ocupam, ou por suas organizações, desde que atendidas as seguintes condições:

 

I.          estar a terra indígena com os limites oficialmente declarados e livre de turbação;

 

II.          realização de prévio zoneamento ecológico integral da terra indígena, especificando a parte a ser explorada, definindo as áreas por eles habitadas em caráter permanente, as imprescindíveis à preservação dos recursos naturais necessários a seu bem estar, e as necessárias à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições;

 

III.         limitação da área objeto da exploração a no máximo 20 % (vinte por cento) do total da terra indígena;

 

IV.        elaboração e fiel cumprimento de um plano de manejo que contemple a conservação dos recursos naturais e inclua a caracterização da estrutura e do sítio florestal, o levantamento dos recursos existentes, o estoque remanescente do recurso de forma a garantir a produção sustentada e a definição de sistemas silviculturais adequados e de técnica de exploração que minimizem os danos sobre a floresta residual;

 

V.         apresentação do sistema de exploração ou plano de aproveitamento florestal com micro-zoneamento da área de exploração contendo inventário total a 100 % (cem por cento), número e localização das árvores, estimativa exata de volume, configuração do terreno, natureza do solo, planimetria, planificação de vias de acesso, detalhamento da infra-estrutura e operações de corte que comporão o plano de aproveitamento;

 

VI.        aprovação do zoneamento, do plano de manejo e do plano de exploração de que tratam os incisos II, IV e V, respectivamente, por comissão formada por representantes e constituída em ato conjunto dos órgãos indigenistas e de proteção ambiental da União;

 

VII.       anotação de responsabilidade técnica junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do responsável pela elaboração e execução do plano de manejo e do plano de aproveitamento;

 

VIII.       apresentação do laudo antropológico especificando as implicações sócio-econômicas e culturais para as comunidades envolvidas e as medidas para seu monitoramento e redução ou afastamento de efeitos negativos;

 

IX.         fiscalização regular e periódica da execução do plano de manejo por ação conjunta dos órgãos indigenista federal e de proteção ambiental da União;

 

X.         utilização dos recursos obtidos na comercialização dos produtos florestais explorados em projetos de interesse de toda a comunidade indígena ocupante da área.

 

 

§ 1º - As atividades de que trata este artigo não comprometerão a existência e utilização futura dos recursos naturais, bem como as demais atividades produtivas desenvolvidas pelas comunidades indígenas.

 

§ 2º - O zoneamento previsto no inciso II deverá conter informações sobre a estratificação vegetal, hidrografia, banhados, solo, topografia, rede viária, área a ser manejada, localização das unidades amostrais e outras informações científicas pertinentes.

 

§ 3º - O plano de manejo previsto no inciso IV especificará os objetivos e justificativas sociais, técnicas e econômicas do manejo florestal, caracterização do meio físico, biológico e sócio-econômico, inventário florestal com indicação das parcelas, estudo de regeneração, índice de biodiversidade e modelo de monitoramento, avaliação e análise dos tratamentos silviculturais aplicados.

 

§ 4º - O descumprimento do plano de manejo e do plano de exploração previstos nos incisos IV e V implicará na imediata interdição do empreendimento, por ato administrativo ou judicial, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal pelos danos eventualmente causados.

 

§ 5º - O Ministério Público Federal poderá determinar, a qualquer tempo, a realização de perícias para atestar o cumprimento das condições estabelecidas para as atividades previstas neste artigo.

 

§ 6º - Os órgãos públicos e seus dirigentes, responsáveis pela fiscalização de que trata o inciso IX, responderão cível e criminalmente em caso de omissão.

 

§ 7º - Os representantes de organizações ou comunidades indígenas responsáveis pelos empreendimentos previstos neste artigo responderão pelo cumprimento do disposto no inciso X e deverão ressarcir a comunidade indígena em caso de danos ou prejuízos deles decorrentes.

 

§ 8º - Não se aplica o previsto neste artigo à utilização de madeira para consumo próprio ou subsistência das comunidades.”  

31.      Canada  

- Indian Lands Agreement Act (1986)  

Article 6: "Canada and Ontario may enter into an agreement or agreements for the confirmation of patents issued or other disposition of land by the other with respect to land, but no such agreement or confirmation shall in any way affect the rights of any band ["a body of Indians"] or the recourse which any band would, absent such agreement, have against any person or land, including the Crown and Crown lands."      

- The Royal Proclamation (1763)

 

"We do further strictly enjoin and require all Persons whatever who have either wilfully or inadvertently seated themselves upon any Lands within the Countries above described. or upon any other Lands which, not having been ceded to or purchased by Us, are still reserved to the said Indians as aforesaid, forthwith to remove themselves from such Settlements. "

 

"And whereas great Frauds and Abuses have been committed in purchasing Lands of the Indians, to the great Prejudice of our Interests. and to the great Dissatisfaction of the said Indians: In order, therefore, to prevent such Irregularities for the future, and to the end that the Indians may be convinced of our Justice and determined Resolution to remove all reasonable Cause of Discontent, We do."

 

- Canadian Charter of Rights and Freedoms (1982)  

Article 25: "The guarantee in this Charter of certain rights and freedoms shall not be construed so as to abrogate or derogate from any aboriginal, treaty or other rights or freedoms that pertain to the aboriginal peoples of Canada including  

(a)        any rights or freedoms that have been recognized by the Royal Proclamation of October 7, 1763; and

(b)        any rights or freedoms that may be acquired by the aboriginal peoples of Canada by way of land claims settlement."  

- Royal Commission on Aboriginal Peoples, Vol 2 Recommendations, 2.4.28  

“In addition to provisions made available under recommendations 2.4.2 to 2.4.5, provincial governments make Crown land available to an Aboriginal nation where traditional Aboriginal territory became provincial Crown land as the result of a breach of Crown duty.”  

Vol 2 Recommendations

 

“Aboriginal title is a real interest in land that contemplates a range of rights with respect to lands and resources. Blanket extinguishment of Aboriginal land rights will not be sought in exchange for other rights or benefits contained in an agreement.

 

(c)        where a claim involves the loss of  land, the government of Canada use all efforts to provide equivalent land in compensation; only if restitution is impossible, or not desired by the First Nation, should claims be settled in cash;”     

 

2.5.12

 

“Federal and provincial governments promote Aboriginal economic development by recognizing that lands and resources are a major factor in enabling Aboriginal nations and their communities to become self-reliant.”

 

- Nunavut Agreement, 5. 1.2

 

“This Article recognizes and reflects the following principles:

 

(a)        Inuit are traditional and current users of wildlife;

 

(b)        the legal rights of Inuit to harvest wildlife flow from their traditional and current use;

 

(c)        the Inuit population is steadily increasing;

 

(d)        a long-term, healthy, renewable resource economy is both viable and

desirable;

 

(e)        there is a need for an effective system of wildlife management that

complements Inuit harvesting rights and priorities, and recognizes Inuit systems of wildlife management that contribute to the conservation of wildlife and protection of wildlife habitat;”

 

17.1.1

 

“The primary purpose of Inuit Owned Lands shall be to provide Inuit with rights in land that promote economic self-sufficiency of Inuit through time, in a manner consistent with Inuit social and cultural needs and aspirations.”

 

- Anishnaabe Government Agreement in Principle, 5.5.1.1

 

“The First Nation may make laws with respect to the development, conservation, protection, management, use, possession, and disposition of First Nation land.”

 

- Nisga’a Agreement

 

“On the effective date, the Nisga'a Nation owns Nisga'a Lands in fee simple, being the largest estate known in law. This estate is not subject to any condition, proviso, restriction, exception, or reservation set out in the Land Act, or any comparable limitation under any federal or provincial law. No estate or interest in Nisga'a Lands can be expropriated except as permitted by, and in accordance with, this Agreement.”

 

“For greater certainty, in accordance with paragraph 3, on the effective date the Nisga'a Nation owns all mineral resources on or under Nisga'a Lands.”  

 

32.      Colombia

 

- Constitutión Política de Colombia  

Artículo 63 "Los bienes de uso público, los parques naturales, las tierras comunales de grupos étnicos, las tierras de resguardo, el patrimonio arqueológico de la Nación y los demás bienes que determine la ley son inalienables, imprescriptibles e inembargables."  

Artículo 286: "Son entidades territoriales los departamentos, los distritos, los municipios y los territorios indígenas. La Ley podrá darles el carácter de entidades territoriales a las regiones y provincias que se constituyan en los términos de la Constitución y la ley”.

 

Artículo 287: "Las entidades territoriales gozan de autonomía para la gestión de sus intereses y dentro de los límites de la Constitución y de la ley. En tal virtud tendrán los siguientes derechos:

 

1.         Gobernarse por autoridades, propias

 

2.         Ejercer las competencias que les correspondan

 

3.         Administrar los recursos, establecer los tributos necesarios para el cumplimiento de sus funciones"

 

Artículo 329: "La conformación de las entidades territoriales indígenas se hará con subjeción a lo dispuesto en la Ley Orgánica de Ordenamiento Territorial, y su delimitación se hará por el Gobierno Nacional, con participación de los representantes de las comunidades indígenas, previo concepto de la Comisión de Ordenamiento Territorial. Los resguardos son de propiedad colectiva y no enajenable”.

 

Artículo 330: "De conformidad con la constitución y las leyes los territorios indígenas estarán gobernados por consejos conformados y reglamentados según los usos y costumbres de sus comunidades y ejercerán las siguientes funciones:

 

1.         Velar por la aplicación de las normas legales sobre usos del suelo y poblamiento en sus territorios.

 

2.         Diseñar las políticas y los planes y programas de desarrollo económico y social dentro de su territorio en armonía con el Plan Nacional de Desarrollo.

 

3.         Proveer las inversiones públicas en sus territorios y velar por su debida ejecución.

 

4.         Percibir y distribuir sus recursos.

 

5.         Velar por la preservación de los recursos naturales.

 

6.         Coordinar los programas y proyectos promovidos por las diferentes comunidades en su territorio.

 

7.         Colaborar con el mantenimiento del orden público dentro de su territorio de acuerdo con las instrucciones y disposiciones del Gobierno Nacional.

 

8.         Representar a los territorios ante el Gobierno Nacional y las demás entidades a las cuales se integren.

 

9.         Las que les señale la Constitución y la ley.

Parágrafo. La explotación de los recursos naturales en los territorios indígenas se hará sin desmedro de la integridad cultural, social y económica de las comunidades indígenas. En las decisiones que se adopten respeto de dicha explotación, el Gobierno propiciará la participación de los representantes de las respectivas comunidades."

 

- Decreto No. 2.001 de 1988  

          Artículo 2:  

"Territorio Indígena:

Se entiende como territorio indígena aquellas áreas poseídas por una parcialidad, comprendiendo en ellas no solo las habitadas y explotadas sino también aquellas que constituyen el ámbito tradicional de sus actividades económicas y culturales.

 

Reserva Indígena:

Es un terreno baldío ocupado por una o varias comunidades indígenas, delimitado y legalmente asignado por el Incora a aquella(s) que ejerzan en él los derechos de uso y usufructo con exclusión de terceros”.

 

Artículo 18: "Los terrenos de los resguardos indígenas son imbargables e imprescreptibles:"

 

Art 19: "Distribución de las tierras de resguardos. Los terrenos de los resguardos indígenas serán administrados y distribuidos por el cabildo de la comunidad beneficiaria, de manera equitativa entre las familias que la conforman de acuerdo a las normas que regulen la materia y sus usos costumbres”.

 

- Decreto No. 0710 de 1990  

Artículo 1: "Para los efectos del literal f) del artículo 10 del Código de Minas, se considera Reserva minera indígena al área ocupada en forma permanente por los resguardos indígenas o, en el caso de que no existiesen legalmente tales resguardos, la de los lugares que se delimiten con el fin de que ellos no puedan adelantarse actividades mineras sino bajo condiciones técnicas y operativas que preserven las especiales características culturales y económicas de los grupos y comunidades aborígenes.  

El área de la reserva minera indígena y las condiciones especiales, en que la misma puedan desarrollarse actividades mineras, serán señaladas por el Ministerio de Minas y Energía, previo concepto favorable de la División de Asuntos Indígenas del Ministerio de Gobierno”.

 

- Ley No. 1.715 de 1996

 

"Ley del servicio nacional de reforma agraria

 

Titulo I: servicio nacional de reforma agraria

 

Artículo 3 III:  Se garantizan los derechos de los pueblos y comunidades indígenas y originarias sobre sus tierras comunitarias de origen, tomando en cuanta sus implicaciones económicas, sociales y culturales, y el uso y aprovechamiento sostenible de los recursos naturales renovables, de conformidad con lo previsto en el artículo 171 de la Constitución Política del Estado. La denominación de tierras comunitarias de origen comprende el concepto de territorio indígena, de conformidad a la definición establecida en la parte II del Convenio 169 de la Organización Internacional del Trabajo, ratificado mediante Ley 1257 de 11 de julio de 1991”.

 

33.      Costa Rica

 

Ley No. 6.172  

Artículo 3: "Las reservas indígenas son inalienables e imprescriptibles, no transferibles y exclusivas para las comunidades indígenas que las habitan. Los no indígenas, no podrán alquilar, arrendar, comprar o de cualquier otra manera adquirir terrenos o fincas comprendidas dentro de estas reservas. Los indígenas sólo podrán negociar sus tierras con otros indígenas. Todo traspaso o negociación de tierras o mejoras de éstas en las reservas indígenas, entre indígenas y no indígenas, es absolutamente nulo, con las consecuencias legales del caso. Las tierras y sus mejoras y los productos de las reservas indígenas estarán exentos de toda clase de impuestos nacionales, municipales, presentes o futuros”.  

34.      Chile  

Ley No. 19.253

 

Artículo 12: "Son tierras indígenas:

 

1° Aquellas que las personas o comunidades indígenas actualmente ocupan en propiedad o posesión provenientes de los siguientes títulos: a) Títulos de comisario de acuerdo a la ley de 10 de junio de 1823. b) Títulos de merced de conformidad a las leyes de 4 de diciembre de 1866; de 4 de agosto de 1874, y de 20 de enero de 1883. c) Cesiones gratuitas de dominio efectuadas conforme a la ley N° 4.169, de 1927; ley N° 4.802, de 1930; decreto supremo N° 4.111, de 1931; ley N° 14.511, de 1961, y ley N° 17.729, de 1972, y sus modificaciones posteriores. d) Otras formas que el Estado ha usado para ceder, regularizar, entregar o asignar tierras a indígenas, tales como, la ley N° 16.436, de 1966; decreto ley N° 1.939, de 1977, y decreto ley N° 2.695, de 1979, y e) Aquellas que los beneficiarios indígenas de las leyes N° 15.020, de 1962, y N° 16.640, de 1967, ubicadas en las Regiones VIII, IX y X, inscriban en el Registro de Tierras Indígenas, y que constituyan agrupaciones indígenas homogéneas lo que será calificado por la Corporación.

 

2° Aquellas que históricamente han ocupado y poseen las personas o comunidades mapuches, aimaras, rapa nui o pascuenses, atacameñas, quechuas, collas, kawashkar y yámana, siempre que sus derechos sean inscritos en el Registro de Tierras Indígenas que crea esta ley, a solicitud de las respectivas comunidades o indígenas titulares de la propiedad.

 

3° Aquellas que, proviniendo de los títulos y modos referidos en los números precedentes, se declaren a futuro pertenecientes en propiedad a personas o comunidades indígenas por los Tribunales de Justicia.

 

4° Aquellas que indígenas o sus comunidades reciban a título gratuito del Estado.

La propiedad de las tierras indígenas a que se refiere este artículo, tendrá como titulares a las personas naturales indígenas o a la comunidad indígena definida por esta ley.

 

Las tierras indígenas estarán exentas del pago de contribuciones territoriales.

Artículo 13: "Las tierras a que se refiere el artículo precedente, por exigirlo el interés nacional, gozarán de la protección de esta ley y no podrán ser enajenadas, embargadas, gravadas, ni adquiridas por prescripción, salvo entre comunidades o personas indígenas de una misma etnia. No obstante, se permitirá gravarlas, previa autorización de la Corporación. Este gravamen no podrá comprender la casa-habitación de la familia indígena y el terreno necesario para su subsistencia."

 

Artículo 19: "Los indígenas gozarán del derecho a ejercer comunitariamente actividades en los sitios sagrados o ceremoniales, cementerios, canchas de guillatún, apachetas, campos deportivos y otros espacios territoriales de uso cultural o recreativo, que sean de propiedad fiscal”.

 

Artículo 34: "En la administración de las áreas silvestres protegidas, ubicadas en las áreas de desarrollo indígena, se considerará la participación de las comunidades ahí existentes."

  

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